Sítio do Piropo

B. Piropo

< Coluna em Fórum PCs >
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18/02/2008

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SP1 – II: Minha experiência >


A coluna anterior analisou o comportamento de Vista em relação ao mercado durante seu primeiro ano de vida. Nela procurei me basear exclusivamente em números fornecidos por terceiros e fazer o mínimo de inferências para evitar contaminar a análise com minha opinião.

Ao fechá-la, prometi prosseguir relatando minha experiência com o uso do Vista. Como bem sabe quem lê estas colunas (e seus comentários) no Fórum PCs, sou usuário de Vista desde os tempos de sua versão beta. E, como pretendo relatar minha experiência pessoal, devo necessariamente exprimir opiniões. Portanto, não há de ser surpresa para quem me honrar com a leitura destas mal traçadas que a maior parte destas opiniões sejam favoráveis. Afinal, se não fossem, não haveria motivo para que eu continuasse a usar um sistema operacional sobre o qual tivesse opinião desfavorável. Portanto não considerem este texto como “defesa” de Vista ou da MS. É apenas opinião de um usuário que há mais de um ano usa um produto com o qual está satisfeito. Aqueles que porventura usam Vista e não estão de acordo com elas têm toda a liberdade de postar suas próprias impressões e opiniões na área de comentários. Afinal, isto é um fórum e é justamente esta a função de um fórum (do Houaiss: fórum – substantivo masculino – 3 reunião, congresso, conferência que envolve debate de um tema). Sintam-se, portanto, à vontade. Prometo respeitar vosso sagrado direito de exprimir e defender a própria opinião da mesma forma que, tenho certeza, o meu direito igualmente sagrado de exprimir a minha será respeitado.

Antes de prosseguir, no entanto, dois comentários se impõem.

O primeiro diz respeito à necessidade de rodar Windows Vista no hardware adequado.

Volta e meia se ouve ou lê reclamações de usuários relativas a uma suposta “voracidade” de Vista no que toca ao hardware. Reclamam que o SO “exige muito processamento” e só funciona em máquinas de geração recente.

Quanto a isso, cabem duas observações. A primeira é que, sim, é verdade: Windows Vista exige bastante do hardware. A segunda é que não faz o menor sentido reclamar disto. Pois quem reclama, ou está frustrado por desejar instalar o Vista e (ainda) não dispor do hardware adequado, ou não entende como funciona o mercado de hardware e software.

Pois acontece que ninguém desenvolve software para plataformas antigas. Quem o fizer estará fadado a ver seu produto se tornar obsoleto em questão de meses. E não seria a MS com seus trinta anos de experiência no mercado a primeira a fazê-lo.

Desenvolve-se software para um desempenho ótimo em uma plataforma de última geração, o topo de linha, contando com o fato de que a rápida evolução tecnológica, a produção em massa e a demanda do mercado forçarão os preços do hardware a cair e que aquilo que no momento do lançamento do software era inalcançável para grande parte dos usuários, dentro de algum tempo estará ao alcance dos bolsos da maioria.

Isto, que vale para qualquer software, com muito mais razão valerá para sistemas operacionais, uma peça de software destinada justamente a “se entender” com o hardware. É assim, tem sido sempre assim (Windows XP provocou uma tempestade de queixas relativas às suas necessidades de hardware) e sempre será assim. Portanto não vejo razão para reclamar. Afinal, como fartamente discutido nos comentários da coluna anterior, ninguém é obrigado a usar Vista.

Um parêntese: há quem diga que quem comprou um micro com Vista pré-instalado é, sim, obrigado a usá-lo devido a uma série de razões perfeitamente ponderáveis, começando pelo fato de que a cópia instalada, legal, já está paga e que mudar para outra versão – também legal, naturalmente – implica um gasto considerável. O que é verdade. Além da dificuldade de encontrar gerenciadores de dispositivos (“drivers”) para fazer a troca do sistema. Tudo isto é verdade. Mas, neste caso, deve-se considerar que ninguém é obrigado a comprar um micro com Vista pré-instalado e, se comprou, fê-lo porque qui-lo, como diria Jânio Quadros. Mas neste caso o consumidor pode ter certeza que pelo menos o hardware é adequado, já que dificilmente um fabricante ou montador de micros confiável se arriscaria a pré-instalar Vista em uma máquina que não o suportasse.

Feita a devida ressalva, voltemos ao ponto: salvo raros casos, ninguém é obrigado a usar o Vista. Mas, se desejar usá-lo e desfrutar das novidades e facilidades por ele oferecidas, deve procurar se assegurar que dispõe do hardware adequado. Se não dispuser, ou deverá atualizar seu sistema ou, se achar que a relação custo/benefício não compensa, aguardar algum tempo até que os preços do hardware caiam o suficiente para que aquela relação se torne mais favorável (é só uma questão de tempo, acredite). Do contrário não vale a pena. Instalar o Vista em uma plataforma de desempenho insuficiente é, como diria a saudosa D. Eulina, “procurar sarna pra se coçar”. Quem o fizer terá um conjunto insatisfatório e, provavelmente, culpará Vista pelo desempenho inadequado.

Figura 1: Logotipo do Windows Vista.

Quando me decidi a experimentar Vista optei pela primeira hipótese: montei uma máquina que atendesse (e, em alguns aspectos, suplantasse) as exigências do sistema. Esta máquina que vos fala e que roda Windows Vista Ultimate, montada há quase dois anos por este vosso criado, é um Intel Core 2 Duo 6400 com quatro GB de memória RAM sobre uma placa-mãe Intel DG965WH desenvolvida para suportar a plataforma multimídia ViiV (cujo controlador de som, embora integrado, é um SigmaTel 7.1 “surround sound” certificada para Dolby Home Theater, portanto perfeitamente satisfatório para estes velhos ouvidos) e uma controladora de vídeo PCI Express NVidia GEForce 7300 GS com 256 MB de memória de vídeo certificada para rodar Vista com todas as sua firulas, inclusive as transparências do Aero (sim, é friagem, mas eu gosto) exibidas em dois monitores Samsung de 22” cada. Como se vê, para os dias de hoje, nem é lá grande coisa. Mas para a época em que foi montada era um luxo.

O segundo comentário tem a ver com o que um usuário – qualquer usuário, inclusive este que vos fala – espera de um sistema operacional. Podem ser escritas laudas e mais laudas de opiniões, justificativas e considerações sobre este tema mas, considerando que um sistema operacional não passa de uma ferramenta de trabalho cujo objetivo principal é gerenciar a execução de programas e aplicativos, todas elas podem ser resumidas em uma frase singela: o que realmente se espera de um sistema operacional é que suporte os programas que seu usuário precisa rodar para cumprir suas tarefas no computador (incluídas entre estas “tarefas”, naturalmente, a execução de programas de jogos, músicas e vídeo, entre outros, que ninguém é de ferro). O resto é o resto.

Na coluna anterior eu citei uma correspondência da MS onde ela afirma que “98 dos 100 aplicativos mais utilizados no mundo são compatíveis” (com o Vista). Ora, sem discutir quais sejam os dois aplicativos que estão fora desta lista e não são compatíveis com o Vista, aqueles usuários que precisam deles para cumprir suas atividades diárias muito naturalmente hão de achar que o Vista é uma grossa porcaria. E, dentro de seu ponto de vista, estão cobertos de razão. Afinal, se não roda os programas de que eu preciso, um sistema operacional de pouco ou nada me serve. Portanto, a satisfação de um usuário com seu sistema operacional é função direta da maneira pela qual este sistema operacional roda os programas mais usados por ele. Ou por mim, no caso desta coluna.

Então vamos lá: para que eu uso meu computador?

Principalmente, e com folga sobre as demais atividades, uso para escrever. De tudo, naturalmente. Estas colunas, memoriais justificativos de projetos de engenharia, livros, apostilas, o diabo. E para isto preciso de um editor de textos, alguns dicionários e um acesso rápido à Internet para consultas.

Depois, para desenvolver as memórias de cálculo de meus projetos (sou engenheiro de processo especializado em tratamento de resíduos líquidos). E para isto preciso principalmente de uma planilha de cálculos com suporte a gráficos e cálculos iterativos, além de um bom conversor de unidades.

Minha terceira atividade é a de professor. Leciono diferentes disciplinas em diferentes universidades. E já há alguns anos abandonei o “cuspe e giz”: todas as minhas aulas – assim como eventuais palestras que faço profissionalmente – são apoiadas em apresentações. Portanto preciso de um bom programa para criá-las e editá-las.

Finalmente, as atividades marginais ou auxiliares: um bom programa de desenho para gerar ilustrações para as colunas, aulas e projetos, um programa para animações que eventualmente crio para as colunas e aulas, programas de captura de tela e coisas que tais. E um gerenciador de agenda de endereços e compromissos, preferentemente que possa ser sincronizado com meu micro de mão (“palmtop”). Além, naturalmente, dos programas para acesso à Internet e gerenciamento de correio eletrônico.

O que resta é, justamente, o resto. Programas de uso eventual mas nem por isso menos importantes, como os usados para transferir e editar fotos capturadas com o telefone celular ou com a câmara digital, para ouvir músicas e exibir vídeos, utilitários para comprimir arquivos, aplicativos de segurança (antivírus, “firewall”, proteção contra programas mal intencionados ou “malwares”), programas para gravar ou copiar mídia ótica (CDs e DVDs) e, finalmente, um programa para as poucas horas que me sobram para atividades de lazer no computador. Há quem as use desfrutando de jogos de alto desempenho, uma atividade tão respeitável como qualquer outra. Eu, que não sou um entusiasta de jogos de computador, prefiro usar meu tempo livre em uma atividade tão ou mais recompensadora que os jogos: criação de páginas e sítios para a Internet. Estranhou? Pois houve época em que eu me distraía programando, inclusive em C e Assembly, lazer que fui obrigado a abandonar por falta de tempo para me manter atualizado. Afinal, cada doido tem sua mania...

Arroladas minhas principais atividades de usuário de computador (pelos menos as que me ocorrem no momento), vejamos como elas foram afetadas com a mudança de XP para Vista.

Até o lançamento do Office 2007, para escrever eu usava o Word da versão 2003. A partir do início do ano passado eu passei a usar o da nova versão. Ambos funcionam perfeitamente no Vista. Mas como o Office 2007 foi desenvolvido juntamente com o Vista, a interface foi otimizada para este último. Portanto, no que toca a editor de textos, a mudança facilitou.

Dicionários, uso dois. Um deles, a excelente edição eletrônica do Houaiss, consulto amiúde. Não tive qualquer problema para instalá-lo ou usá-lo no Vista, com o qual ele se mostrou inteiramente compatível. O outro é o não menos excelente Babylon. Com este, tive alguns problemas iniciais. Que foram totalmente resolvidos com alguns ajustes e, sobretudo, com o lançamento da versão 7.0. Hoje, ele e o Vista se entendem às mil maravilhas.

Meu acesso à Internet é a cabo. O cabo é ligado a um roteador da DLink que distribui o sinal aos computadores de minha rede doméstica e provê acesso sem fio ao meu computador portátil. Uso o mesmo provedor e o mesmo roteador desde os tempos da versão beta de Vista e jamais encontrei qualquer problema de compatibilidade. Uso, como programa navegador, o Internet Explorer 7 do próprio Vista, que me parece perfeitamente satisfatório.

A planilha que uso para efetuar os cálculos de meus projetos de engenharia (e, de resto, para os demais usos eventuais como os gráficos e cálculos das linhas de tendência mostrados na coluna anterior) é o Excel do Office 2007 e seu excelente Solver para cálculos iterativos (balanços de massa e coisas que tais). Excel tem sido minha planilha preferida desde que abandonei o DOS e a velha Lotus 123 (alguém ainda lembra dela?) e passei a usar interfaces gráficas. A versão que uso agora, sendo parte do pacote Office 2007, é absolutamente compatível com Vista.

Para efetuar conversões de unidades (freqüentes na minha área de engenharia, que lida muito com parâmetros hidráulicos que, na literatura técnica, ainda são fornecidos rotineiramente no velho sistema inglês) apelo para o conversor do próprio Babylon. Nunca tive qualquer problema.

As apresentações para minhas aulas e palestras são criadas, já há muitos anos, com o PowerPoint. Atualmente uso o do Office 2007, para cujo formato OpenXML estou adaptando as antigas. A compatibilidade com o Vista é absoluta.

Para desenhos, passei muitos anos usando o Fireworks (e seus fiéis companheiros, o DreamWeaver e o Flash) da antiga Macromedia. A compra da empresa pela Adobe e o lançamento de novas versões coincidiu mais ou menos com o lançamento pela Microsoft do pacote Expression Studio. Como sou entusiasta do desenvolvimento de páginas em XHTML estritamente compatíveis com os padrões estabelecido pelo consórcio Word Wide Web (W3C) cujo formato é moldado com o uso de folhas de estilo em cascata (CSS, “cascading style sheets”; veja um exemplo no sítio < http://www.disquepiropo.com.br/ > DisquePiropo) e soube que o suporte oferecido pelo Expression Web era soberbo, resolvi experimentar. Realmente, apesar de o DreamWeaver também oferecer suporte para CSS e XHTML, achei o do Expression Web Inexcedível. E como as versões dos produtos da Macromedia de que eu dispunha (MX Studio 2004) ofereciam problemas de compatibilidade com o Vista, migrei alegremente para o Expression Web e, por via de conseqüência, para aproveitar a semelhança das interfaces, migrei do velho Fireworks para o Expression Design. Como todo o pacote Expression foi otimizado pela MS para o Windows Vista, não encontrei qualquer problema de compatibilidade. Então, passei a usar o Expression Design para criar ilustrações e o Expression Web para me distrair criando minhas páginas. Restou o Flash, para o qual não encontrei substituto (e logo veremos como me virei para resolver). Mas, segundo os profissionais da área, a nova versão do Flash, lançada sob a égide da Adobe (assim como os demais aplicativos do pacote CS3), não apresenta qualquer problema de compatibilidade com o Vista.

O que sobrou? Bem, de importante mesmo, sobrou segurança. Já há alguns anos sou devoto do velho NOD 32, que na última versão ampliou sua área de ação, passou a incluir um módulo antispam, simplificou a interface e mudou de nome (agora chama-se ESET Smart Security). Que não somente é compatível com o Vista como também é reconhecido por ele desde os tempos da versão Beta. Mantendo o ESET Smart Security ativado e tomando algumas precauções elementares de segurança, não lembro quando foi a última vez que tive que me preocupar com vírus, programas mal intencionados e assemelhados.

Capturas de tela para ilustrar dicas e colunas, faço no Vista com o SceenshotPilot ou com o SnippingTool (este último criado para o Vista). Gravação de mídia ótica faço com o Nero, versão 7, ou com o próprio utilitário do Vista. Transferência de imagens de meu celular, faço com o Motorola Phone Tools (que, aparentemente, apresentava alguma incompatibilidade com o Vista que foi resolvida rodando o programa de instalação investido dos privilégios de administrador – providência que, de resto, recomendo tomar sempre que instalar um novo programa em Vista). Todos eles, além dos utilitários de sempre, como o WinZip, SpyBot, CCleaner, o excelente MV RegClean do Marco Velasco e similares, revelaram-se totalmente compatíveis com o Vista. O que inclui peças peculiares de software como o GoogleEarth que acabo de atualizar.

E, depois de uma rápida busca na Internet, consegui gerenciadores que fazem com que todo o conjunto de penduricalhos espetados na máquina (inclusive uma multifuncional da Samsung) funcionem sob Vista sem qualquer dificuldade.

Então quer dizer que eu fui o único usuário de Vista que jamais teve problemas de compatibilidade com o Vista?

Claro que não. Tive, e muitos.

Para começar, tive problemas sérios de compatibilidade com os programas do Macromedia MX Studio 2004. A instalação no Vista (de uma cópia legal, para que não pairem dúvidas) decorreu sem muitos problemas. Mas o uso dos programas era praticamente impossível: ao que parece devido a alguma incompatibilidade com o sistema de gerenciamento de vídeo do Vista, os programas travavam, ficavam lentos e praticamente inservíveis. As coisas melhoraram um pouco quando apelei para o “modo de compatibilidade”, que fazia com que os programas usassem um gerenciamento de vídeo semelhante ao do Windows XP, mas alguns problemas não foram eliminados. Os resolvi mediante uma solução radical: a troca do pacote gráfico. Uso agora o Expression Studio. Mas, tanto quanto fui informado, poderia ter obtido resultado igualmente satisfatório atualizando a versão. Consta que as novas versões do dos mesmos programas do antigo MX Studio, agora desenvolvidos pela Adobe com o nome de CS3, já não apresentam qualquer incompatibilidade com o Vista.

Tive também problemas sérios com o Babylon e a velha versão do Nero (não lembro qual era) que funcionavam perfeitamente sobre o XP mas se recusavam a se entender com o Vista. Problemas que se resolveram com a atualização de versões. Hoje uso o Babylon 7.0 e o Nero, por acaso também 7.0 (ainda não senti necessidade de migrar para a versão 8, que segundo fui informado também se entende perfeitamente com o Vista) e nenhum deles apresenta qualquer sinal de incompatibilidade.

Dois problemas continuam sem solução. Um deles é o bom e velho Flash. Ainda uso o da versão MX Studio 2004. Devido a seus problemas de incompatibilidade com o Vista, o mantenho instalado na máquina reserva, que roda XP, e quando preciso criar ou editar alguma animação, recorro a ela e, terminado o trabalho, transfiro o arquivo através da rede. Não é a solução ideal, bem sei, e nem todo o mundo pode se dar a este luxo, mas seja como for resolveu meu problema. Se bem que de uma forma um tanto canhestra, é verdade.

O segundo, desconfio eu, nada tem a ver com Vista mas sim com o Office 2007. Trata-se da impossibilidade de sincronizar os arquivos da agenda de endereços e compromissos de meu computador de mão (“palmtop”), um velho Tungsten T3 da Palm, com as do Outlook do Office 2007. Embora a Palm forneça um duto (“conduit”) que, em tese, funcionaria, não consegui sincronizar nem com reza braba. A solução para a qual apelei foi ainda mais esdrúxula: faço a sincronização com o Outlook do Office 2003 na máquina reserva e, através da rede, “aponto” o Outlook 2007 instalado na máquina que roda Vista para os arquivos sincronizados na outra. A coisa funciona, mas a solução é pra lá de esquisita. Em tempo: suspeito que o problema tem mais a ver com o Office 2007 que com o Vista porque os arquivos do computador de mão são sincronizados e transferidos sem problemas para o aplicativo da Palm instalado sobre Vista. O problema só ocorre com o Outlook.

Mais alguma coisa? Que eu me lembre, não. E, se eu não me lembro, certamente é porque não é do tipo que cause incômodo.

Portanto, toda esta coluna pode ser resumida em três frases:

  1. Windows Vista roda sem dificuldade quase todos os programas que uso para cumprir minhas tarefas no computador sem quaisquer problemas de compatibilidade.
  2. Os problemas que se apresentaram na ocasião do lançamento de Vista foram sendo paulatinamente resolvidos à medida em que os desenvolvedores de aplicativos lançaram novas versões, compatíveis com Vista; e
  3. Os poucos problemas remanescentes, de uma forma ou de outra, foram contornados.

Portanto, não vejo razão para mudar de sistema ou reclamar. Vista, para mim, tem se mostrado um sistema seguro, estável e tem preenchido minhas expectativas de usuário.

É claro que tudo isto se baseia na minha experiência pessoal, nas minhas necessidades e nos programas que eu uso. A sua experiência, suas necessidades e seus programas podem ser diferentes e, portanto, talvez você tenha razão para mudar de sistema ou reclamar. Se assim for, manifeste-se nos comentários, por favor.

Agora, um ano após o lançamento, a MS liberou o primeiro “pacote de serviços” de Vista (Vista SP1). A versão em Inglês já está disponível para os assinantes do MSDN e a versão em Português em breve estará. Assim que for liberada, pretendo instalá-la nesta máquina que vos fala e fechar esta série com os comentários pertinentes.

Até lá.

 

B. Piropo