Sítio do Piropo

B. Piropo

Jornal o Estado de Minas:
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28/08/2008

< Atalhos do Teclado Natural >


O tema da coluna de hoje é uma sugestão do leitor Rildo Dias de Souza, de Belo Horizonte (sim, aceitamos sugestões, portanto não se acanhem, mandem-nas): atalhos de teclado. Que será atendida apenas parcialmente, já que uma consulta à ajuda de Windows XP mostra que apenas o SO e os programas com ele fornecidos acumulam quase oitenta diferentes atalhos. Por isso vamos nos ater apenas àqueles do “Teclado Natural”, também conhecido como “Teclado Windows”, que contém a tecla “Windows” (uma tecla adicional que exibe o logotipo de Windows situada entre as teclas Ctrl e Alt do lado esquerdo da barra de espaços).

Antes, porém, uma observação sobre o uso de atalhos de teclado. Ao usuário iniciante eles são aparentemente inúteis. Isto porque, no início, acha-se o uso do mause muito mais fácil. Acostumar-se a digitar custa um pouco e exige esforço e dedicação, principalmente para quem decide usar os dez dedos. Além disso, há tantos atalhos – pois não se resumem aos oferecidos por Windows, já que cada programa pode criar seus próprios – que ao iniciante parece que memorizá-los todos é uma missão fadada ao fracasso. E neste ponto ele tem inteira razão.

Porém, na medida que se vai adquirindo destreza no uso do teclado, começa-se a perceber que quanto menos vezes tiramos a mão direita dele para acionar o mause, mais rapidamente trabalhamos. E percebe-se então a importância dos atalhos. Porém a tarefa de memorizá-los continua árdua. Solução: escolha apenas aqueles que seus hábitos de trabalho exigem uso mais freqüente e esqueça os demais. E repare como seu trabalho passa a “render” mais.

Então vamos aos atalhos do teclado “Natural”, geralmente desprezados por serem menos conhecidos, obtidos combinando-se a tecla “Windows” com as demais.

Em Windows XP há treze deles. O primeiro não é propriamente um atalho, já que não combina teclas. Consiste simplesmente em premer a tecla Windows que, sozinha, abre o menu Iniciar. Parece coisa boba, mas oferece a maneira mais prática de sair de Windows sem usar o mause: tecle sucessivamente “Windows”, “Seta para cima” e ENTER duas vezes e veja Windows ser desligado sem mais delongas. Santo remédio quando o mause “pifa” durante o uso...

Agora, aos atalhos “de verdade”. Começando pelos mais práticos (pelo menos para mim, que os uso com maior freqüência). Combinar “Windows”  com “Pause/Break” (manter “Windows” pressionada e teclar “Pause/Break”) abre a janela “Propriedades do sistema” com todas as suas abas. Combiná-la com “M” minimiza todas as janelas de aplicativos abertas. E, se acionada imediatamente após, combiná-la com “Shift+M” restaura as janelas minimizadas. Já “Windows+D” mostra a Área de Trabalho, ou seja, minimiza todas as janelas, tanto as de aplicativos quanto as de sistema. Note que “Windows+M” não minimiza estas últimas. A diferença é sutil mais existe. Experimente: abra umas tantas janelas de programas e depois tecle “Windows+E” – mais um atalho – para abrir a janela de sistema “Meu computador” e em seguida combine “Windows” com “M” e com “D” para entender a diferença.

Dos demais, os mais úteis são combinar com “R” (de “run”) que abre a janela “Executar” e com “F” (de “find”) que abre a de pesquisas de pastas e arquivos. Combinar com “Ctrl+F” abre a janela de pesquisas de computadores (na rede), com “U” abre o Gerenciador de Utilitários, com a tecla “F1” abre a Ajuda de Windows e com “L” (de “lock”) bloqueia o computador e exige senha. O último “atalho” do teclado natural também não é propriamente um atalho nem tem a ver com a tecla “Windows”: consiste apenas em acionar a tecla de menus (situada do outro lado, à direita da barra de espaços, entre Alt e Ctrl) para abrir o menu de contexto correspondente à janela ativa (efeito idêntico ao de premer o botão direito do mause).

Pois é isto. Aí vão alguns atalhos. Escolha os mais práticos e veja como eles facilitam sua vida.

Figura 1

 

B. Piropo