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Dimas - De quando em vez, em minhas andanças pela rede, topo com alguma coisa interessante. Dia destes encontrei Dimas. Não conhece? Pois devia. Dimas é a Divisão de Música e Arquivo Sonoro da Biblioteca Nacional. Um projeto ainda incipiente, mas que é exatamente o tipo da coisa para a qual a Internet foi inventada. Seu objetivo é processar e arquivar partituras de obras de autores brasileiros e pô-las à disposição do público, juntamente com dados biográficos dos autores. Por enquanto lá estão Ernesto Nazareth, Mário de Andrade, Francisco Mignone, Alberto Nepomuceno, Carlos Gomes, Chiquinha Gonzaga, Guerra Peixe e Villa-Lobos, mas muitos outros virão. As páginas, em português e inglês, são bem apresentadas e fáceis de navegar. E oferecem ao pesquisador, ao amante da música e ao simples curioso, uma oportunidade inigualável que somente a conjugação de tecnologias que resultou na Internet pode proporcionar: ouvir as músicas enquanto consulta os dados biográficos dos autores. O projeto está em desenvolvimento e as obras digitalizadas ainda são poucas. Mas vale a pena dar um pulo até lá e ouvir o Corta Jaca e o Abre Alas enquanto lê a trepidante história da vida de Chiquinha Gonzaga. O Dimas mora em [http://info.lncc.br/dimas/].

Hardware Book - Também na rede encontrei o Hardware Book, uma preciosidade para quem, como eu, vez por outra tem que destrinchar problemas de cabos, conectores e adaptadores. Por exemplo: diga lá rapidinho como conectar internamente os pinos de um adaptador tipo nullmodem para interligar dois micros pelas portas seriais. Não sabe? Pois lá você encontra. O engraçado é que o Hardware Book, ao que parece, percorreu o caminho inverso: começou na Internet, desenvolvido e mantido por Joakim Ögren, e evoluiu para um arquivo que pode ser instalado em seu disco rígido. Baixe de [http://www.blackdown.org/~hwb/menu_Download.html] um arquivo .Hlp (para Windows 3.x ou para Windows 95 e NT) que pode ser consultado usando as facilidades de help de Windows. Com a vantagem que pode ser acessado sem estar conectado (inclusive, evidentemente, em um micro sem modem) e a desvantagem de não ser periodicamente atualizado como seu irmão on-line. Há também a versão HTML, que espelha fielmente o sítio da rede, mas o estilo Help me pareceu melhor para consultar.

PontoHTM - Mês passado, logo após a publicação da análise do WebOffice e do HoTMetaL, dois programas que ajudam (e muito) a confeccionar e editar páginas na Internet, recebi uma mensagem da PontoNet dando conta da existência do PontoHTM, um editor HTML patrício. Achei que valia a pena conferir e pedi uma cópia. Não dá para disputar com os editores analisados (e nem é esta a intenção, como os desenvolvedores deixam claro quando informam que a ferramenta se destina a realizar projetos de home pages e não ao desenvolvimento de sítios na rede), mas é um produto honesto, que cumpre seu objetivo sem muito estardalhaço, guiando o principiante passo a passo desde o primeiro esboço até a transferência das páginas prontas para o sítio do provedor. É verdade que carece de flexibilidade e não permite grandes arroubos de criatividade, mas chega ao ponto a que se propõe de forma simples e indolor, criando e interligando as páginas quase automaticamente. Além de ser um produto nacional, que fala português e é muito mais barato que os outros dois que analisei mês passado. Para obter uma cópia registrada, basta baixar o programa do sítio da Pontonet em [http://www.pontonet.com.br/pontohtm/], efetuar um depósito bancário de R$ 75 e informar à Pontonet por e-mail para receber o número do registro.

Vários Provedores - Recebi duas sugestões para resolver o problema de gerenciar correio eletrônico de diversos provedores. A do Davi de Carvalho [[email protected]] usa o programa de correio eletrônico do Netscape. Para implementá-la, entre no Netscape, configure-o para um provedor (não esqueça do diretório para armazenar as mensagens) e saia. Procure pelo arquivo Netscape.Ini e copie-o no diretório Windows com outro nome e mesma extensão. Repita o processo tantas vezes quantos provedores você usar. Depois, basta criar diferentes objetos (ícones) para carregar o Netscape com suas diferentes configurações, entrando em cada uma com a linha de comando correspondente à sua configuração. Por exemplo: supondo-se que seu Netscape more no diretório C:\NETSCAPE, que seu Windows esteja em C:\WINDOWS e que o nome de um dos arquivos Ini seja Provedor.Ini, a linha de comando para carregar o Netscape configurado para gerenciar a correspondência deste provedor será:

C:\NETSCAPE\NETSCAPE.EXE -I C:\WINDOWS\PROVEDOR.INI

Pelo mesmo preço.

B. Piropo