Micro Cosmo
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07/10/96

< Discos Rígidos VII: Formatando o Drive Slave >


Se você pretende alterar o particionamento de seu HD criando ou eliminando partições ou unidades lógicas, deverá obrigatoriamente reformatá-lo e reinstalar os programas, já que o particionamento elimina todos os dados armazenados no drive. Acontece que o Fdisk não permite criar novas partições “por cima” de partições existentes. Na verdade, não permite sequer alterar uma partição. Portanto, antes de reparticionar o disco será preciso desfazer o particionamento anterior. O que pode ser feito usando o próprio Fdisk através da opção 3 de sua tela de abertura. Esta opção, quando acionada, leva a um novo conjunto de opções que permitem excluir as partições primária ou estendida, assim como quaisquer unidades lógicas porventura existentes na partição estendida. Para desfazer todo o particionamento é preciso primeiro excluir todas as unidades lógicas eventualmente existentes, depois a partição estendida e finalmente a partição primária, nesta ordem. Só então o disco pode ser novamente particionado.

Neste ponto imaginemos que nosso novo disco está particionado e pronto para ser formatado. Se é um drive slave, no drive master certamente há um programa Format que pode ser usado para isto. E se nele foi criada uma única partição que ocupa todo o disco, ela provavelmente recebeu o designador D mesmo que no drive master exista uma partição estendida com diversas unidades lógicas (se este for o caso, seus designadores mudarão após a instalação do novo drive slave, ou seja: o antigo drive D passará a ser E e assim por diante; o mesmo ocorrerá com o drive de CD-ROM, caso exista). Porém ocorre que a distribuição de designadores (ou “letras”) pelos diversos drives não é propriamente um mistério, mas chega perto. É um assunto razoavelmente complicado que depende de fatores tão diversos como o fato de ter sido ou não usado um compressor de discos em tempo real (tipo stacker, drivespace ou similar) para ampliar a capacidade do drive master. Portanto sempre é de bom alvitre verificar antes. Na verdade, sugiro que você jamais formate um novo drive sem antes fazer o singelo teste descrito a seguir. Mesmo tendo certeza que o drive recém particionado recebeu o designador D, não custa nada confirmar. Então, da linha de comando do DOS (uma seção DOS sob Windows 95 serve perfeitamente) digite o comando:

DIR D:

Se receber qualquer resposta que não seja uma mensagem avisando ser impossível acessar o drive (o que é natural, posto que ele ainda não foi formatado), o novo drive NÃO é o D:. Descubra então seu designador digitando sucessivamente DIR E:, DIR F: e assim por diante até localizá-lo. E quando o fizer, supondo que você confirmou que seu designador é, digamos, X, digite da linha de comando do DOS (ou use a função “executar” do menu “Iniciar” do Windows 95 para executar o comando):

FORMAT X: /U

Você receberá uma mensagem avisando que todos os dados do drive X serão perdidos e solicitando autorização para continuar. Como você acabou de se assegurar que nele não há dado algum, confirme corajosamente com S e tecle ENTER. O sistema operacional irá exibir a porcentagem da formatação que está sendo realizada e ao chegar aos 100% o processo estará concluído e seu drive pronto para receber dados.

B. Piropo