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B. Piropo

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24/01/2005

< Batizando flash drives >


Há alguns anos disquetes de 3,5” eram o meio preferencial de transferir arquivos entre computadores. O problema é que sua capacidade máxima é de 1,44 MB (megabytes) e hoje em dia há necessidade de transferir arquivos muito maiores do que isso. Durante algum tempo usou-se (e ainda se usa) para esse fim os discos “Zip”, com capacidade de centenas de MB. Mas a solução definitiva (pelo menos até que apareça algo menor, mais barato e de maior capacidade) surgiu com os “flash drives”, dispositivos que contêm uma certa quantidade de memória tipo “flash” (memória não volátil e não permanente, ou seja, que não precisa de alimentação elétrica para manter os dados e pode ter seu conteúdo alterado à vontade) e se encaixam nas portas USB. Recebem o nome fantasia de “thumbdrive”, “keydrive”, “pen drive” e “jump drive”, entre outros. Ao serem inseridos em uma porta USB, são reconhecidos pelo sistema operacional como um “drive” (as versões mais antigas de Windows requerem a instalação de um driver) e se comportam como tal: recebem um designador (ou “letra de drive”) e os arquivos neles armazenados podem ser copiados, movidos, criados, editados e removidos como se estivessem em um disquete. Atualmente sua capacidade chega até 2 GB (Gigabyte), o que os torna o meio ideal para armazenar arquivos que podem ser consultados em diferentes micros. Há quem use diversos deles, cada um com um conjunto de arquivos. O ideal seria atribuir-lhes um nome para identificá-los mais facilmente, um nome que fosse exibido pelo sistema operacional como o são os nomes (“labels”) dos discos rígidos. Pois isso é perfeitamente possível. Basta inserir o flash drive em uma entrada USB e, depois que o sistema o tiver reconhecido e lhe atribuído um designador (“letra”), abrir o objeto “Meu Computador”, localizar o flash drive, clicar com o botão direito sobre ele, acionar a entrada “Propriedades” e, na aba “Geral”, entrar com o nome desejado na caixa de entrada de dados. Esse nome será reconhecido (e exibido no “Meu Computador” e Windows Explorer) sempre que o drive for conectado a um novo sistema. E pode ser alterado usando o mesmo procedimento utilizado para atribui-lo.

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