Sítio do Piropo

B. Piropo

< Jornal Estado de Minas >
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23/09/2004

< A Intel e o Brasil >


Semana passada Craig Barret, o CEO da Intel, esteve no Brasil. CEO é o acrônimo de “Chief Executive Officer” e significa “executivo chefe” ou, em uma tradução um tanto livre demais, “o manda-chuva” da empresa. Sua presença no país dá a medida do interesse que a Intel vem dedicando ao Brasil. Um interesse significativo a julgar pelo conhecimento que demonstrou sobre nosso estágio de desenvolvimento no campo da tecnologia da informação durante a apresentação que fez em São Paulo para uma platéia lotada de executivos, líderes empresariais, jornalistas e representantes do Governo.
A apresentação, seguida de uma entrevista coletiva, foi feita na manhã do último dia 16. Seu objetivo foi salientar a importância do desenvolvimento tecnológico para o país (veja resumo adiante) e exortar os presentes a colaborarem, cada um em seu campo, para que esse objetivo seja atingido.
É claro que a Intel tem grandes interesses comerciais envolvidos no assunto. Como líder mundial na fabricação de microprocessadores e de produtos de rede e comunicações para computadores pessoais, qualquer investimento em desenvolvimento tecnológico acaba por fazer pingar umas tantas moedas (eventualmente, bilhões delas) nos cofres da empresa. Mas nem por isso se deve menosprezar sua incentivo ao desenvolvimento da tecnologia da informação no Brasil.
Tão logo encerrou a entrevista coletiva, Barret partiu para Brasília para levar adiante três programas que a Intel desenvolve em parceria com o Governo Federal visando atender às necessidades tecnológicas do país: o “Projeto Aluno Técnico Intel”, a ser implantado inicialmente em Teresina, PI, com o apoio do Ministério de Trabalho, um projeto que emprega a tecnologia WiMax para dar acesso à Internet a alunos de escolas situadas na periferia de Brasília e um acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia para custear pesquisas em tecnologia avançada a ser implementado no Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas.
O Projeto Aluno Técnico Intel visa treinar os participantes para montar, recuperar e manter computadores usados na informatização das escolas. Assim, além de prestarem serviço às próprias escolas, os alunos adquirirão conhecimentos técnicos importantes para iniciar uma carreira profissional. Por essa razão o projeto está diretamente relacionado ao Programa Primeiro Emprego, através do qual recebe o apoio do Ministério do Trabalho, do Senai e da Intel do Brasil. Como o projeto-piloto será implementado no Piauí, receberá igualmente o apoio do Governo Estadual. Seu objetivo é implementar PRMs, ou Pólos de Recuperação de Micros, em núcleos de tecnologia educacional. Cada PRM contará com duzentos alunos do primeiro e segundo ano do ensino médio das redes de escolas municipal e estadual. O curso de capacitação terá a duração de sessenta horas/aula. Os participantes receberão um jogo de ferramentas, bolsa-estágio e orientação técnica e profissional por um período de seis meses.
O projeto WiMax, que deve ter início ainda este mês, tem por objetivo dar acesso à Internet a escolas situadas em um raio de 35 km em torno da cidade de Brasília usando a tecnologia WiMax, ainda em desenvolvimento na Intel. Ele é fruto de uma parceria da Intel com o MEC no qual este último se propõe a apoiar a implantação do programa “Intel Educação para o Futuro”, cujo objetivo é capacitar professores (e futuros professores, atuais alunos de licenciatura) no uso de novas metodologias de ensino que privilegiam a adoção da tecnologia da informação em salas de aula. Em contrapartida, a Intel apóia o MEC implementando um sistema que usa a tecnologia WiMax para levar a Internet sem fio de alta taxa (“banda larga”) às escolas do entorno de Brasília. Como o padrão WiMax ainda está em desenvolvimento, o projeto servirá ainda para testar e avaliar modelos de tecnologia e equipamentos, assim como programas aplicativos para uso em laboratórios pedagógicos. Como parte do programa, a Intel doará um laboratório completo de informática (computadores com acesso em alta taxa à Internet) a uma escola do Núcleo Bandeirante, em Brasília, que se comprometerá a compartilhar seu uso com a comunidade situada nas imediações.
Finalmente o projeto a ser implementado na Unicamp contemplará a contratação de pesquisadores brasileiros de alto nível para prestarem serviços como pesquisadores residentes visando o desenvolvimento de tecnologias avançadas. E quando se refere a “tecnologias avançadas” o projeto não trata de aplicações técnicas em material ou software existente, mas no desenvolvimento de tecnologias inteiramente novas.
Esses três projetos são o ponto central da estratégia da Intel para o desenvolvimento tecnológico do Brasil. Mas não esgotam o interesse demonstrado pelo país. Tanto assim que a Intel realizará pela primeira vez no Hemisfério Sul e em um país da América Latina uma edição do IDF, o Intel Developers Fórum, um evento de altíssimo nível tecnológico onde são discutidas as estratégias para o futuro da Intel e da indústria da informação como um todo e onde se trocam idéias sobre as novas tendências tecnológicas. E essa edição será realizada em São Paulo em novembro próximo.

A Apresentação de Craig Barret
Segundo Barret, a Tecnologia da Informação, ou TI, está em toda parte, em todo lugar e, sobretudo, em todo negócio. A Wal Mart, por exemplo, economiza uma pequena fortuna apenas com o uso da TI para otimização de estoques.
Para usufruir dela em prol do desenvolvimento de um país, basta tomar as iniciativas corretas na hora certa. A Rússia e Índia perceberam isso há cerca de uma década e começaram a investir pesadamente em educação e desenvolvimento tecnológico. Hoje, são destaque mundial no campo da TI.
O desenvolvimento da TI aliado ao enorme avanço das telecomunicações transpõe barreiras não apenas técnicas como também financeiras. Um engenheiro russo pode trabalhar em um projeto no Brasil ou no Japão sem se deslocar de seu país. E o mundo hoje é um lugar aberto para transferência de recursos. É hora do Brasil se aproveitar disso.
O Brasil já deu provas de sobra de sua riqueza de recursos humanos em campos que vão do futebol à música. E no que toca à TI, situa-se relativamente bem. Já exporta software e é pioneiro na informatização da eleições. Segundo o NRI, um índice que mede “o grau de preparação de uma comunidade para participar de um mundo conectado” (veja adiante), o Brasil é o 39º no mundo e o segundo na América Latina (o primeiro é o Chile), situando-se na frente de gigantes como Rússia e China. Além de ser a mais forte comunidade de “venture capital” da América Latina.
Mas o NRI apenas indica a potencialidade de desenvolvimento. É preciso materializar essa potencialidade através de ações do Governo e da sociedade. Isso foi feito na Coréia, onde houve grande investimento em educação e TI. O resultado disso é que no mesmo período em que o Brasil cresceu 50% nesse setor, a Coréia quintuplicou sua participação.
Hoje, para garantir seu progresso, toda comunidade deve oferecer uma “cesta básica” de tecnologia a seus cidadãos. Essa “cesta básica” consiste dos seguintes itens:
- é preciso implantar uma infra-estrutura de interconexões tanto com o uso de cabos quanto sem fio (“wireless”) que amplie o acesso à Internet para assegurar a disseminação da tecnologia;
- é preciso fornecer ferramentas tecnológicas adequadas e treinamento para professores, assim como implementar acesso à Internet nas escolas (disponível hoje em apenas 10% das quase 180 mil escolas públicas brasileiras);
- o Governo deve recorrer à TI para facilitar o fornecimento de serviços públicos essenciais (exemplo citado: Poupatempo; veja adiante);
- considerando as dimensões continentais do país, o Brasil deve recorrer a tecnologias como a WiMax (veja adiante) para garantir acesso sem fio em longas distâncias à Internet.
O fornecimento desta “cesta básica de TI” depende de diversos fatores. É preciso atualizar a legislação, incorporando conceitos modernos nascidos da evolução tecnológica. E é preciso investir tanto em infra-estrutura quanto em pesquisa e desenvolvimento (Barret mencionou que o investimento anual brasileiro nessa rubrica é da ordem de seis bilhões de dólares americanos enquanto apenas a Intel, no mesmo período, investe cinco bilhões de dólares).
Esse esforço não pode depender apenas do Governo ou da iniciativa privada. Deve ser exercido por ambos, com grande participação do sistema educacional. Em suma: é tarefa conjunta para Governo, escolas e empresas. Cujo sucesso depende, talvez, mais de criatividade e iniciativa que de recursos financeiros propriamente ditos. E, nesse ponto, para mostrar que o Brasil não deixa a desejar nesse campo, Barret interrompeu sua palestra para apresentar alguns exemplos notáveis de criatividade e iniciativa de empresas brasileiras no campo da TI, como o Magazine Luiza e seu uso pioneiro de Lojas Virtuais, a Sprint Wireless e seu sistema interativo de vendas e visitas a clientes empregando micros de mão dotados da capacidade de comunicação sem fio e a Vector Zero, empresa nacional que desenvolveu a animação daquela simpática tartaruga do comercial de cerveja.
Em suma: gera-se recursos criando novos negócios (mesmo pequenos). Especialmente quando vivemos em um mundo em mutação que acabou de ingressar na era da convergência, onde recursos de computação, telecomunicações e acesso a conteúdo se somam para abrir horizontes inexplorados, decorrentes principalmente da tecnologia de comunicação sem fio (“wireless”). Nesse contexto, conectividade é fundamental.
Mesmo em seu estágio atual, a tecnologia sem fio vem mudando a vida das pessoas e pode transformar qualquer empresa. E essa mudança receberá um novo e poderoso impulso com o advento da WiMax, cujos primeiros equipamentos estarão disponíveis no início de 2005.
E, embora em um mundo em mutação, é possível traçar um retrato do futuro. Nele, o maior desafio será a inovação. E o caminho para gerar inovação e progresso no Brasil passa pela tecnologia.

Nanotecnologia e o futuro do Desktop
Encerrada a apresentação, Craig Barret concedeu uma entrevista aos jornalistas presentes. A maioria das perguntas foi de natureza administrativa e financeira, mas o tema tecnologia não foi esquecido.
Confrontado com a política da Intel de aposentar os executivos ao completarem 65 anos, Barret, que acaba de completá-los mês passado, após traçar um balanço de sua atuação como CEO (quando revelou que os últimos três anos nos quais a Intel consolidou sua liderança fabricando os microprocessadores de maiores freqüências de operação e menor espessura de camada de silício foram os mais agradáveis) informou que não será exceção àquela regra. E garantiu que no próximo ano deverá ser substituído no cargo de CEO da empresa. Mas se recusou a declinar o nome do provável sucessor. Ao ser perguntado quanto a Intel vem investindo no desenvolvimento tecnológico brasileiro, recusou-se a citar cifras mas declarou que, entre outras iniciativas, a empresa proporciona treinamento a quarenta mil professores através do projeto Educação para o Futuro e já implementou as duas primeiras “Computer Club Houses” que visam integrar a Internet à vida diária dos cidadãos. E que não usa sua verba publicitária (uma polpuda verba de cem milhões de dólares anuais, diga-se de passagem) para patrocinar “campeonatos de golfe ou corridas de automóveis”, preferindo promover com ela a educação tecnológica. Questionado sobre os critérios adotados pela Intel para financiar pequenas empresas através da subsidiária Intel Capital, revelou que são selecionadas empresas que tenham pessoal técnico qualificado (“good people”), usem tecnologia inovadora e apresentem boas idéias. Quanto aos planos da Intel para o Brasil, disse que contemplam o desenvolvimento de software e tecnologia inovadora, mas que não necessariamente implicam fabricação (para o que, segundo ele, há países mais competitivos). E perguntado sobre quais seriam os próximos desafios da empresa após vencer o de produzir um microprocessador de 64 bits respondeu que serão a consolidação da tecnologia WiMax, a combinação eficaz da computação com as comunicações e a produção de memórias mais rápidas, menores e de maiores capacidades para equipar os minúsculos dispositivos do futuro.
Quanto a mim, interessam-me mais os aspectos técnicos que os administrativos. Assim, minha primeira pergunta foi sobre nanotecnologia, um campo de pesquisa que vem recebendo a atenção da Intel. Quais seriam os maiores benefícios que a empresa espera de seu emprego? Barret começou por estabelecer que, para a Intel, nanotecnologia abrange tudo que lide com coisas cujas dimensões são inferiores a 100 nm (cem nanômetros, ou cem milionésimos de milímetro). E como os transistores atuais são fundidos em placas de silício com espessura de 90 nm, a produção atual de microprocessadores da Intel já pode ser considerada uma aplicação prática da nonotecnologia. Depois, lembrou que, de acordo com os resultados das pesquisas realizadas pela Intel, breve os transistores terão dimensões inferiores às dos vírus e proteínas. Sendo assim, poderão interagir com eles e detectar sua presença mesmo em baixíssimas concentrações. Essa propriedade poderá ser usada para o diagnóstico precoce de doenças atualmente incuráveis. Esse, segundo ele, é o maior benefício que espera de aplicações práticas da nonotecnologia.
Depois, lembrei que os micros estão ficando cada vez menores e dispositivos como computadores de mão (“palm computers”) e telefones celulares acumulam cada vez mais funções que há poucos anos eram exclusividade dos computadores. Nesse contexto, qual seria o futuro de nossos computadores de mesa? Barret respondeu que, dentro em breve, não importará o tamanho do computador, mas de sua tela. Dispositivos com telas de grandes dimensões serão usados para tarefas ligadas ao entretenimento, como exibição de filmes, DVDs e similares. Dispositivos de telas pequenas, como telefones celulares, computadores de mão e suas combinações com outros dispositivos, como câmaras fotográficas e sistemas de posicionamento geográfico (GPS), serão utilizados para tarefas complementares à computação. E, finalmente, dispositivos com telas de tamanho médio, serão reservados para as tarefas que hoje em dia costumamos executar nos micros de mesa, como edição de textos (e, neste ponto, ele me perguntou: “você não vai escrever seu artigo em um palmtop, vai?”), consulta a bancos de dados e preenchimento de planilhas. O tamanho do dispositivo que efetuará o processamento não terá nenhuma importância, mas sim o da tela.
Taí, o tipo do negócio bem pensado. O que vai valer será o tamanho da tela. Uma idéia dessas, depois de externada, parece absolutamente óbvia. Mas, inda que óbvia, nunca havia me ocorrido como ocorreu a Craig Barret.
Vai ver é por isso que ele é o CEO da Intel, enquanto eu... Ah, deixa pra lá...

Network Readiness Index
A Universidade de Harvard mantém um Centro para Desenvolvimento Internacional (CID, de “Center for International Development”) que tem como um dos objetivos principais incentivar o conhecimento do papel da tecnologia no desenvolvimento econômico dos países. Na busca desse conhecimento, sentiram necessidade de estabelecer um parâmetro que permitisse a comparação sistemática do nível de desenvolvimento da tecnologia de informação e comunicação dos diferentes países. Criaram, então, o Network Readiness Index (NRI), um índice que tenta quantificar o grau de preparação de uma comunidade para participar de um mundo conectado. Para estabelecer o índice o CID levou em conta diversos fatores como acesso a redes (infra-estrutura, hardware, software e suporte), ambientes econômicos e corporativos e diversos outros.
Para o estabelecimento dos valores, foram analisados 75 países que concentram mais de 80% da população mundial e mais de 90% da produção econômica. A medida foi feita para o biênio 2001/2002 e repetida para 2003/2004. Nesta última versão o país que apresentou o maior NRI foi os Estados Unidos, com um índice de 5,5. Em segundo lugar veio Singapura, com 5,40. Seguem-se Finlândia, Suécia, Dinamarca, Canadá, Suíça, Noruega, Austrália e Islândia, com NRIs variando de 5,23 a 4,88. O Japão vem em 12º lugar, com 4,80, o Reino Unido em 15º com 4,68, França em 19º com 4,60 e Itália em 29º com 4,07.
O país latino-americano mais bem colocado é o Chile, em 32º lugar com um NRI de 3,94, seguido pelo Brasil, em 39º com 3,67 (na versão anterior estava em 38º com um índice de
3m79). A Argentina caiu do 32º lugar para o 50º e o Uruguai do 37º para o 54º.
Os dados sobre o NRI 2003/2004, incluindo sua análise e de seus componentes estão em:
<www.weforum.org/pdf/Gcr/GITR_2003_2004/Framework_Chapter.pdf>.

WiMax
WiMax é o nome fantasia do padrão IEEE 802.16 para telecomunicações sem fio. É um padrão semelhante ao WiFi (802.11), porém de alcance muito maior (enquanto o WiFi tem um alcance de algumas centenas de metros, o WiMax atinge teoricamente 50 km, com valores práticos oscilando entre 20km e 35km dependendo das condições locais).
Com um raio de alcance desta ordem, uma única estação WiMax pode fornecer acesso à Internet de alta taxa (“banda larga”) a uma cidade de porte médio, e um punhado de estações pode cobrir toda uma região metropolitana.
A grande aposta da Intel, que ocupa a liderança das empresas envolvidas no desenvolvimento do padrão e de dispositivos a ele aderentes, é a combinação de algumas estações WiMax distribuindo o sinal para centenas de “pontos de presença” WiFi, fornecendo acesso à Internet sem fio a centenas de milhares de dispositivos em vastas regiões. Segundo a Intel, por dispensar a implantação de uma rede de cabos, a combinação dos padrões WiMax e WiFi é a forma ideal de democratizar o acesso à Internet em países de grande extensão territorial e fraca infra-estrutura de rede cabeada como o nosso.
Segundo Barret, em sua apresentação, “novas tecnologias propiciam novas oportunidades. A combinação das tecnologias WiMax e WiFi pode levar a feitos surpreendentes. Por exemplo: automóveis dotados de sistemas de posicionamento geográficos (GPS) ‘dirigidos’ remotamente por computadores através de acesso sem fio em uma rede WiMax”.

Poupatempo
Poupatempo é um serviço oferecido pelo Governo do Estado de São Paulo que reúne diversos órgãos estaduais em um só local e que conta ainda com o suporte de serviços de apoio, como banco, reprografia e fotografia. Há dez postos Poupatempo em todo o Estado de São Paulo funcionando 12 horas por dia de segunda a sexta e seis horas aos sábados.
Neles, são oferecidos diversos serviços de órgãos do Governo estadual, como licenciamento de veículos, renovação da carteira de motorista, emissão de carteira de identidade, atestados de antecedentes, carteira de trabalho e previdência social e solicitação de seguro desemprego. Para oferecer esses serviços de uma forma tão descentralizada, é necessária uma poderosa infra-estrutura de comunicações e acesso a banco de dados online, o que justificou seu uso como exemplo do emprego da tecnologia da informação para prestação de serviços do Governo na apresentação de Craig Barret. Maiores informações sobre o serviço podem ser obtidas em <www.poupatempo.sp.gov.br/>.

B. Piropo