Sítio do Piropo

B. Piropo

< Coluna em Fórum PCs >
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12/06/2006

< Usabilidade I: Interfaces gráficas >


Preâmbulo (quem não gosta de preâmbulos pode seguir imediatamente para o tópico seguinte)

Esta coluna é a primeira de uma série sobre usabilidade, uma nova ciência que estuda as relações entre os usuários e as ferramentas (inclusive programas de computador) na qual o tema será abordado em seus aspectos mais gerais.

Em se tratando de uma série, a coluna será seguida de outras. Enquanto a primeira descreve apenas a evolução da interface da máquina com o usuário, as seguintes abordarão a própria definição de usabilidade e a forma pela qual ela é avaliada, culminando com a discussão de como estes conceitos estão sendo empregados pela Microsoft para facilitar a interação do usuário com dois de seus novos produtos ainda em versão beta, mais especificamente o Windows Vista e o Microsoft Office 2007, justamente aqueles que sofrerão alterações mais radicais em sua interface com o usuário em função de pesquisas de usabilidade.

A série deverá interessar predominantemente (se não exclusivamente) àqueles que usam produtos da Microsoft e cogitam a hipótese de migrar para as novas versões quando elas forem lançadas no início de 2007 (caso o lançamento não venha a ser novamente postergado). Aos usuários de demais sistemas operacionais elas ou não despertarão interesse ou despertarão interesse apenas marginal.

O objetivo principal deste preâmbulo é informar a estes últimos usuários sobre o tema das próximas colunas para que eles, se assim o desejarem, se abstenham de ler a série. Entendo que ninguém é obrigado a ler coisa alguma que lhe desagrade e sempre é mais fácil evitar a leitura quando já se sabe de antemão que o assunto a ser discutido pode não ser de interesse. Portanto, ficam avisados desde agora sobre o que virá adiante: discussões sobre Windows, Office e Microsoft.

Porém, se decidirem lê-las mesmo tendo sido advertidos que o tema pode não ser de seu interesse, que pelo menos se abstenham de esculhambá-las e invectivar o autor por lhes ter feito perder tempo lendo um assunto “pouco importante” ou de sugerir que ele aborde outros temas mais “úteis”. Se a lerem, é por sua própria conta e risco. Mesmo porque, afinal, pode ser que interesse aos demais leitores.

Isto posto, vamos ao assunto...

No princípio era o caos...

Antigamente, na era do byte lascado, as coisas eram mais simples e as máquinas menos poderosas. Um PC-XT equipado com um mísero 8086 rodando a 4,77 MHz, embora no início dos anos 80 do século passado fosse a última palavra em matéria de tecnologia da informática pessoal, hoje em dia pode ser considerado (literalmente) ridículo. Se duvida, veja na Figura 1 (obtida em < http://www.xt-ce.com/ScreenShots.html > XT-CE Screen Shots) a tela de um jogo da época, o “Journey”. Ela representa o máximo que se podia obter em matéria de definição gráfica em um XT com controlador de vídeo tipo CGA (Color Graphics Array): 200 linhas de 320 pontos cada, normalmente exibidas em um monitor monocromático de “fósforo verde” mas que, para os poucos bem-aventurados que dispunham de um monitor em cores, poderia ser mostrada em até 256 diferentes cores.

Se você é daqueles que usa uma máquina de última geração e uma placa de vídeo super-hiper-ultra para jogos tridimensionais em definições superiores a 1024 linhas de 1280 pontos e que conseguem exibir dezesseis milhões de cores, seja misericordioso e contenha o riso. Ou, pelo menos, não gargalhe.

Figura 1: Tela de jogo, PC-XT, modo gráfico, CGA, resolução 320x200.

Se assim era para jogos, para programas não haveria de ser muito diferente. Na verdade era pior. Programas não usavam tela gráfica (corrigindo: poucos programas usavam tela gráfica; a primeira edição do Word para DOS da MS e o brasileiro Fácil da Fácil Informática a usavam e por isso permitiam formatar texto diretamente na tela, um luxo para a época). Em vez disso, eram exibidos em telas tipo “texto” com apenas 25 linhas de 80 caracteres cada.

Tudo tinha que caber ali, o que fazia com que a vida dos programadores pioneiros não fosse fácil. Repare, na Figura 2, a tela de trabalho de um dos melhores utilitários que conheci, o XTree (tão bom que já “morreu” há mais de uma década, mas até hoje inspira um aguerrido grupo de ex-usuários fiéis a manter um sítio apenas para cultivar sua memória, o < http://www.xtreefanpage.org/ > XTree Fan Page, onde foi obtida a figura). A tela é meticulosamente dividida em painéis com as informações essenciais (o XTree era, originalmente, um organizador de discos, mas evoluiu rapidamente até se tornar um extraordinário utilitário de uso geral para o sistema operacional DOS). Em sua base há uma lista de um conjunto de comandos, cada um deles acionado teclando-se sua inicial, que por isso mesmo é destacada em amarelo (outros conjuntos de comandos apareciam quando se acionava as teclas Ctrl e Alt). E assim o usuário interagia com o programa.

Figura 2: Tela do utilitário XTree.

A coisa exigia algum preparo. Para usar o programa era preciso conhecer o que fazia cada comando, onde encontrá-lo e como acioná-lo, tudo isto usando apenas o teclado. Ainda usando o exemplo da Figura 2: na base da tela aparecem apenas os “File Commands”, comandos que afetam o arquivo. Ninguém pode adivinhar isto, mas um usuário experiente saberia, apenas olhando para a figura e observando que o destaque (a lista branca) está sobre o nome de um arquivo no painel inferior esquerdo. Porque caso estivesse sobre o nome de um diretório, no painel superior esquerdo, a base da tela mostraria os “Dir Commands”, que afetariam a árvore de diretórios. Para passar de um para o outro, na situação mostrada pela Figura 2, bastaria teclar ENTER duas vezes. E quem não soubesse disso poderia apelar para a ajuda, desde que não esperasse muito: ela era constituída apenas por algumas telas (também em 25 x 80 caracteres) que traziam uma descrição extremamente sucinta de cada comando.

Era dureza. Para usar o programa era preciso antes atravessar uma penosa fase de aprendizado, decorar comandos e saber como combiná-los. O negócio era tão complicado que houve gente que escreveu livro apenas para explicar como usar o XTree...

O mouse

Deveria haver uma forma mais simples de fazer o computador funcionar a nosso favor. Na verdade, mesmo naquela época havia quem desconfiasse disso há algum tempo. Como por exemplo Douglas Englebart, um engenheiro eletrônico graduado em 1948 e que trabalhou na NACA (antecessora da NASA) como operador de radar. E, ao descobrir os computadores, se interessou tanto por eles que abandonou a engenharia eletrônica e passou a dedicar-se ao estudo destas máquinas fascinantes, preocupado sobretudo com sua interface com os humanos. E, já em 1962, quase vinte anos antes do lançamento do computador pessoal, publicou um trabalho intitulado “Augmenting Human Intellect” onde dizia textualmente que os computadores ofereciam o método mais rápido para “increase the capability of a man to approach a complex problem situation, to gain comprehension to suit his particular needs, and to derive solutions to problems” (aumentar a capacidade de um homem para encarar uma situação problemática complexa, obter conhecimento para preencher suas necessidades particulares e deduzir soluções para problemas). Uma afirmação como esta feita no início da segunda metade do século passado, quando os computadores eram máquinas mastodônticas que ocupavam andares inteiros e estavam apenas engatinhando, certamente provinha de um visionário. Pois, é bom lembrar que os computadores dos anos sessenta desconheciam teclado e vídeo: o dispositivo de entrada padrão eram os cartões perfurados e o de saída a impressora.

Em 1968 Englebart, já trabalhando no Stanford Research Institute onde se dedicava a pesquisas sobre computadores, promoveu uma demonstração pública de um sistema por ele concebido, o NLS (oN-Line System), que adotava uma interface com o usuário absolutamente revolucionária para os padrões da época, composta de uma tela montada com um tubo de raios catódicos (o mesmo sistema usado para radares), um teclado rudimentar que continha apenas as maiúsculas e, novidade absoluta, uma caixinha retangular mais ou menos do tamanho de um maço de cigarros com três botões que, ao ser movida, fazia um ponteiro se deslocar na tela acompanhando seu movimento. Estava inventado o mouse, um dos pilares da interface gráfica.

Veja, na Figura 3, de cima para baixo e no sentido horário, a interface do NLS, um detalhe de seu teclado com mouse, a tela com o ponteiro do mouse assinalado em vermelho e uma foto da época de seu inventor, Douglas Englebart (todas obtidas no artigo < http://arstechnica.com/articles/paedia/gui.ars/2 > “A History of the GUI” de Jeremy Reimer).

Figura 3: Douglas Englebart e seu NLS.

Daí em diante ficou mais fácil. O hoje legendário laboratório de pesquisas da Xerox, PARC (Palo Alto Research Center), com base na interface concebida por Englebart, desenvolveu o Alto, o primeiro computador a dispor de uma interface gráfica. Infelizmente o produto comercial criado a partir dele, o Xerox Star 8010 (classificado como “Document Processor”, processador de documentos, não um computador pessoal), não “vingou” – seja em virtude de seu preço elevado, US$ 17 mil, uma nota preta para a época, seja por ser demasiadamente avançado para seu tempo.

A interface gráfica

Uma coisa importante a se ter em mente quando se discute interface gráfica é que ela não foi um “aperfeiçoamento” da interface de caracteres ou algo desenvolvido “a partir” desta última. Pelo contrário: como demonstrado publicamente por Englebart em 1968, ela vinha se desenvolvendo em paralelo com o desenvolvimento da informática e antecedeu em muitos anos o lançamento do próprio computador pessoal.

Uma das razões da concepção errônea de que uma “descende” da outra é o fato de que, no universo das máquinas comerciais, ao longo do tempo as interfaces de caracteres sempre apareceram em primeiro lugar, sendo mais tarde substituídas pelas interfaces gráficas. Mas isto se deve a uma questão puramente técnica como logo veremos.

Como mencionado acima, o mouse é apenas um dos pilares da interface gráfica, ou GUI. Mas o que é uma “interface gráfica”? Em que mais ela se apóia?

GUI, acrônimo de “Graphical User Interface”, é um método de interagir com um computador através da manipulação direta de imagens e outros componentes gráficos (botões, janelas, caixas de texto), além do texto.

Em um sistema que usa uma interface gráfica, programas, documentos e dispositivos são considerados “objetos” que, por sua vez, são representados por imagens (seus ícones) e manipulados diretamente (selecionados, movidos e abertos) com o mouse. Além dos ícones, há outros objetos gráficos (coletivamente conhecidos em inglês como “widgets”) que englobam botões, barras de tarefas, janelas e outros tantos, também manipulados com o mouse. E, evidentemente, ainda se usa comandos de texto para complementar tudo isto. Mas há um ponto fundamental que não pode ser esquecido: para se usar uma interface gráfica toda a interação com o usuário tem que ser feita em uma tela gráfica, onde os ícones, “widgets” e até o próprio texto, são “desenhados” ponto a ponto. Algo completamente diferente de exibi-los em uma tela de caracteres que nada pode conter além de caracteres em posições fixas de suas 25 linhas de 80 posições cada.

Ora, mas exibir gráficos e renová-los na tela depressa o suficiente para que sejam usados em uma interface exige muito maior poder de processamento que trabalhar com meros caracteres. Portanto, para que a interface gráfica se disseminasse em substituição à velha tela de caracteres e suas linhas de comando, era preciso esperar a evolução da máquina. Por isso elas sempre apareciam mais tarde...

Foi assim nos micros da linha PC. Mas, antes deles, também foi assim nas máquinas que os antecederam. O exemplo clássico foi o Lisa da Apple, primeiro computador pessoal a usar uma interface gráfica, concebido em 1979 como sucessor dos velhos Apple II de oito bits (veja um aspecto de sua tela na Figura 4). Reza a história (ou a lenda?) que Steve Jobbs, um dos fundadores da Apple, foi convencido a aderir à interface gráfica quando alguns técnicos de sua empresa, que haviam antes trabalhado no PARC convenceram-no a visitar os laboratórios da Xerox, onde ele tomou conhecimento do novo conceito.

Figura 4: Tela do Lisa (1983).

Lançado no mercado apenas em 1983 com o preço de US$ 10 mil, o Lisa não foi um sucesso comercial. Mas seu sucessor imediato, o Apple MacIntosh, lançado em 1984 e custando US$ 2.495, indubitavelmente foi um dos lançamentos mais bem sucedidas na história da informática pessoal e se constituiu no primeiro exemplo de uma máquina com interface gráfica definitivamente aceita pelo mercado.

Enquanto isto a linha PC, inaugurada com o lançamento do IBM PC em 12 de agosto de 1982, continuava patinando com sua interface de caracteres. Durante os anos oitenta do século passado houve algumas tentativas de implementar uma interface gráfica para ela, é verdade, mas nenhuma bem sucedida. A começar pelo próprio Windows 1.0, cujo primeiro protótipo, poucos sabem, foi lançado em 1983. Além de algumas adaptações de tentativas bem ou mal sucedidas em outras plataformas, como o GEM desenvolvido pela Digital Research (a mesma que criou mais tarde o muito bem sucedido DR DOS e antes havia criado o não menos bem sucedido CP/M para micros de oito bits) e o GeoWorks, da Berkeley Software. Mas nenhuma delas “vingou” por absoluta falta de poder de processamento. Até o lançamento do Intel 468 não havia interface gráfica que conseguisse sobreviver na linha PC.

Então vieram os Pentium e os anos 90 e tudo ficou mais fácil.

É verdade que fora da linha PC as interfaces gráficas continuavam a prosperar celeremente. Steve Jobs, que na ocasião estava fora da Apple (à qual retornou mais tarde para tirá-la do “buraco” em que se meteu durante sua ausência), lançou sua própria linha de computadores, o NEXT, uma máquina poderosa mas caríssima, com um sistema operacional, o NEXTStep, baseado em interface gráfica. As linhas de computadores de grande porte que rodavam Unix e seus derivados também ganharam a sua interface gráfica, o K Desktop Environment, ou KDE. O BeBox Computer, uma linha de computadores malsucedida que veio à luz no final dos anos 90, também lançou seu sistema operacional com interface gráfica, o BeOS, que alega ser o primeiro a usar o conceito de “Barra de tarefas”. E o Mac OS prosseguiu em seu desenvolvimento, tornando-se cada vez mais eficiente à medida que aumentava a capacidade de processamento das CPU da Motorola, então usados pela Apple. Vejam, na Figura 5, de cima para baixo e no sentido horário, as interfaces do KDE (obtida em < http://www.kde.org/ > K Desktop Environment), NEXTStep ( obtida em < http://www.kernelthread.com/ > Kernelthread.Com), BeOS e Mac OS X (obtidas em < http://arstechnica.com/ > ArsTechnica).

Figura 5: Interfaces gráficas (KDE, NEXTStep, BeOS e Mac OS X).

Mas foi com o Windows 3, lançado pela Microsoft em 1991 para a linha PC, que o grande público tomou conhecimento das interfaces gráficas. E gostou.

Windows 3 era, efetivamente, apenas uma interface gráfica. “Por baixo dos panos” quem fazia o trabalho braçal ainda era o bom e velho DOS, já na sua versão 6. Windows funcionava acima dele, entre o sistema operacional e o usuário. O DOS era carregado, fornecia toda a funcionalidade à máquina e, em seguida, entrava o Windows com suas figuras e janelas para facilitar o uso. O usuário “falava” com Windows 3 que por sua vez “falava” com o DOS, o verdadeiro sistema operacional. Mas todas as características básicas da interface gráfica, como ícones representando os objetos, ações como copiar e mover sendo deflagradas com o movimento do mouse e, sobretudo, as janelas e o texto sendo exibido no modo gráfico, estavam lá, perfeitamente funcionais. Quem não sabe como era Windows 3, veja um aspecto de sua tela na Figura 6 (obtida em < http://blogs.msdn.com/virtual_pc_guy/ > Virtual PC Guy’s WebLog). E, quem sabe, aproveite para matar as saudades.

Figura 6: Tela de Windows 3.0.

Mas os usuários da linha PC queriam mais. Queriam não apenas uma interface gráfica que rodasse sobre o DOS, um sistema operacional desenvolvido para o 8086, um microprocessador que na época de seu lançamento no início dos anos 80 era o máximo em matéria de poder computacional para micros de mesa. Mas que, uma década depois, já tinha sido de longe ultrapassado por seus sucessores, CPUs “de 32 bits” capazes de façanhas para ele impossíveis como gerenciar multitarefa e proteção de memória, desfrutar de memória virtual e gerenciar memória plana, como os 386, 486 e, mais tarde, o Pentium, com sua arquitetura superescalar. Em suma: queriam um novo sistema operacional que se aproveitasse disso tudo e que, além do mais, dispusesse de uma interface gráfica.  

Para atender estes anseios em 1992 a IBM lançou por conta própria o OS/2, um sistema operacional para a linha PC (que vinha desenvolvendo em conjunto com a Microsoft até que ela decidisse se dedicar apenas ao Windows) capaz de desfrutar de todas as vantagens oferecidas pelos novos processadores de então, que usava uma interface gráfica denominada Workplace Shell, tão interessante que, como o XTree, teve até quem escrevesse livro para explicar como usá-la. O OS/2 foi o primeiro sistema operacional verdadeiramente “de 32 bits” para a linha PC. Veja, na Figura 7 (obtida em < http://www.kernelthread.com/ > Kernelthread.Com), o aspecto da tela de uma de suas versões, o OS/2 Warp.

Figura 7: Tela do OS/2 Warp da IBM.

Mas, já naquela época, não era fácil sobrepujar o domínio que a Microsoft exercia sobre o mercado da informática, especialmente em se tratando de uma empresa mais acostumada a lidar com corporações que com o usuário final como a IBM. E o mercado rejeitou o OS/2.

O que os usuários queriam mesmo era um novo Windows “de 32 bits”. E como não adianta discutir com o mercado, a Microsoft lançou seu Windows 95 que rapidamente se aboletou nos micros da linha PC e foi passando o cetro sempre para seus sucessores: Windows 98, Windows 2000 e Windows XP. Sistemas que, juntos, estão instalados em mais de noventa por cento das máquinas da linha PC. E nem vou me dar ao trabalho de mostrar uma figura com o aspecto de uma tela de Windows. Se você quiser saber com que ela se parece, olhe para a sua (e, se fizer isso e não vir uma tela de uma das versões de Windows, volte para o preâmbulo e leia-o novamente, desta vez com atenção).

O fato é que hoje em dia não se concebe um computador pessoal para uso geral que não adote uma interface gráfica, seja qual for o sistema operacional usado. As únicas exceções, máquinas que ainda usam interface de caracteres, são computadores industriais para controlar serviços de automação e alguns servidores muito específicos, sempre operados por profissionais especializados. Mas máquina para ser usada pelo “grande público” tem que usar interface gráfica. Do contrário estará condenada ao fracasso.

O que nos leva de volta à questão da usabilidade, que discutiremos na próxima coluna.

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B. Piropo