Sítio do Piropo

B. Piropo

Jornal o Estado de Minas:
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27/12/2007

< Diquinhas Office >


Hoje vamos falar de MS Office. Mais particularmente do Office 2007 que apresentou mudanças tão radicais na interface com o usuário que tem gente meio perdida até hoje.

O primeiro ponto diz respeito à “Faixa de Opções”, aquela espécie de barra de ferramentas mais larga dotada de guias que substituiu os menus. Há quem tenha gostado dela, há quem tenha detestado. Mas trata-se de uma mudança que veio para ficar, portanto é bom se acostumar a usá-la. Porém, mesmo quem a aprecia, costuma reclamar que ela toma demasiado espaço na janela dos aplicativos, reduzindo excessivamente a área de edição. Mas para isto há remédio. Se você não pode se livrar da “Faixa de opções” pode pelo menos fazer com que ela desapareça quando não é necessária. Para isto, em qualquer aplicativo do Office, basta clicar com o botão direito sobre uma das guias e, no menu que então se abre, marcar a entrada “Minimizar a faixa de opções”. A faixa desaparece imediatamente deixando apenas os nomes das guias no velho estilo dos menus. Para fazê-la reaparecer basta clicar sobre a guia desejada. E para ocultá-la novamente basta voltar à área de edição. No Word, por exemplo, dependendo da fonte, ganha-se duas ou mais linhas de texto na área de edição. E se preferir manter a faixa em seu lugar, repita o procedimento e desmarque a opção “Minimizar a faixa de opções”.

O segundo ponto diz respeito ao pequeno tamanho das janelas de diálogo, aquelas que se abrem quando acionamos uma função como “Abrir”, “Salvar como” ou “Inserir imagem”. Esta última, que usa por padrão o modo de exibição “Ícones grandes”, é especialmente irritante pois exibe um número ridiculamente pequeno de imagens e quase sempre exige grande movimentação do “elevador” à direita do painel central até que se encontre o arquivo desejado. Se, para tornar esta tarefa mais fácil, você preferir que a janela de diálogo ocupe toda a tela, assumindo o aspecto do Windows Explorer em tela cheia, basta executar um clique duplo em sua barra título. A janela se expandirá enquanto estiver em uso e desaparecerá, como de costume, assim que a escolha tiver sido feita. E se preferir que ela volte a se abrir no tamanho reduzido, basta repetir o procedimento executando novo clique duplo na barra título da janela em tela cheia.

O terceiro ponto tem a ver com o Excel e funciona em qualquer versão. É um pequeno macete que eu acreditava que fosse do tipo “que todo o mundo sabe” mas descobri que tem muita gente boa que ignora. Seguinte: imagine que você tem uma planilha com os valores “3” na célula C4 e “12” na célula C5. E que, digamos, na célula E5 você deseja calcular o resultado da divisão do conteúdo de C5 pelo de C4. Você poderia fazer isso selecionando E5, digitando na célula ou na caixa de funções o sinal de igualdade (“=”) para indicar uma operação, seguido de “C5/C4” e teclando ENTER para obter o resultado (“4”, no caso), mas sempre há o risco de digitar uma letra ou número errado ao entrar com os operandos (células C4 e C5). Para evitá-lo há um jeito mais simples e seguro de fornecê-los: comece com o sinal de igualdade, como usual, e em seguida em vez de digitar “C5”, clique sobre a célula C5 e veja o valor surgir em sua fórmula sem necessidade de digitação. Prossiga entrando com o sinal de divisão (“/”), volte a clicar, desta vez sobre C4, e tecle ENTER para obter o resultado. A fórmula foi preenchida sem precisar digitar os operandos. Um jeito fácil e rápido de fornecer operandos que reduz a probabilidade de erros e funciona tanto para fórmulas como para funções.

Esta é a última coluna do ano. Que o Natal tenha premiado a paciência com que vocês têm lido estas mal traçadas e que o próximo ano venha pleno de realizações para todos.

Figura 1

B. Piropo