Sítio do Piropo

B. Piropo

< Trilha Zero >
Volte de onde veio
06/10/2003

< MSXRio’2003 >


Em janeiro escrevi uma coluna intitulada “Paixões” (ainda disponível na seção “Escritos” de meu sítio, em <www.bpiropo.com.br>) que discutia as razões pelas quais a comunidade dos micreiros se divide em tribos, cada uma defendendo sua linha preferida de computadores como torcedores defendem seus clubes de futebol. O que me levou a escrevê-la foi a aquisição dos direitos sobre a marca MSX por uma firma japonesa e a agitação que isso vinha provocando na comunidade de usuários MSX no Brasil e no mundo, os verdadeiros responsáveis pela sobrevida da marca. Fechei a coluna prometendo comparecer ao próximo encontro do grupo de usuários MSX realizado aqui pelas bandas do Rio de Janeiro.
O encontro aconteceu no final da semana passada, dias 27 e 28 de setembro, no SESC Engenho de Dentro. Infelizmente não pude divulgá-lo como gostaria: na semana anterior, quando a solicitação me foi enviada, eu estava participando do IDF e não pude dar a atenção devida ao correio eletrônico. Como resultado, a solicitação passou despercebida no meio das centenas de mensagens solicitando divulgação disso e daquilo. Mas felizmente a turma do caderninho, sempre atenta, não precisou de meu concurso para a tarefa e o anúncio foi feito aqui no Globo.
O MSXRio’2003 durou dois dias. Se você consultar o “Informe oficial da MSXRio’2003” no sítio do evento, em <http://msxrio.cipsga.org.br/>, descobrirá que são muitos os objetivos do encontro: divulgar o que tem sido desenvolvido para a plataforma MSX no Brasil e no mundo, compra e venda de produtos para a linha MSX (sim, existem, desenvolvidos e fabricados por um pequeno grupo de abnegados que não quer deixar uma idéia morrer), divulgar o MSX como uma opção produtiva, estimular a criação de novos projetos para aperfeiçoar o sistema e promover o intercâmbio de informações, experiências e conhecimentos entre usuários, individualmente e em grupo. Mas de todos eles, o mais importante é “promover um encontro de usuários cariocas e fluminenses de MSX visando troca de informações e experiências entre os participantes”. Em suma: juntar a tribo e, simplesmente, curtir a presença uns dos outros. Ou seja: conviver.
Minha intenção era, literalmente, imergir no encontro. Afinal, o fato de meu primeiro micro ter sido um MSX me torna (assim espero) membro da comunidade, mesmo que seja na categoria de “honorário”. Lamentavelmente, problemas de ordem pessoal e uma falta de tempo avassaladora limitaram drasticamente minha presença. Mas, pelo menos, tive a satisfação de haver participado.
Pouco, é verdade: minha participação se resumiu a comparecer apenas no domingo, assistir parte da apresentação do Giovani dos Reis Nunes sobre o uso de discos rígidos no MSX (o modelo original não dispunha de dispositivo armazenamento de massa além de disquetes de 360K e fitas cassete) e a um alegre e agradabilíssimo almoço com parte da tribo. Sei que da mesa participava o Ricardo Jurczyk Pinheiro, uma das molas mestras da comunidade, e mais um bando de gente agradável cujos nomes não me arrisco a citar para não cometer a descortesia de omitir o de algum comensal. Mais não pude fazer. Mas, inda que pouca, minha participação foi das mais agradáveis. Agora é aguardar que o sítio do encontro seja atualizado para ver as fotos do almoço. O coroa de suspensórios que, com seus cabelos brancos parecerá deslocado no meio de um bando de jovens agradáveis, educados e bem humorados, sou eu. Não há como errar...
PS: minha participação no Intel Developers Fórum, um monte de afazeres paralelos, o envolvimento em dois ou três projetos que estão roubando cada minuto de meu tempo livre e o natural atolamento nas tarefas de rotina gerou uma combinação perversa de circunstâncias que têm me impedido de manter atualizado o correio eletrônico. São alguns milhares (sem exagero) de mensagens que se acumularam em minha caixa de entrada, sem contar com outras tantas desviadas para a pasta de spam pelo eficiente controle automático de spam do provedor Mandic, que funciona muito bem mas de quando em vez deixa passar uma mensagem importante e que, portanto, deve ter ao menos seus cabeçalhos examinados antes de me livrar da montanha de lixo. Portanto, se você me enviou uma mensagem nas últimas semanas e ficou sem resposta, acredite: não foi desinteresse ou descaso. Asseguro que sua mensagem foi lida com a devida atenção. O que não tenho conseguido é tempo para respondê-la. A todos que ficaram sem resposta, minhas desculpas e essa pobre (porém verdadeira) justificativa.

 

B. Piropo